Como é que conheceste o INOV Contacto?
Conheci através da minha irmã, ela é mais velha e participou numa das edições. Estava-me sempre a falar da boa experiência que teve, foi para Marrocos, e acabou por me incentivar a candidatar.
Estavas em Portugal a trabalhar na área que te formaste, mesmo assim decidiste mudar. Porquê?
Sempre quis ter uma experiência profissional internacional. Quando estava na faculdade não tive a oportunidade de fazer erasmus, era algo que queria muito. O INOV Contacto foi uma excelente oportunidade para o fazer, já conhecia o programa e cheguei a uma fase em que pensei, “quero ter a oportunidade de trabalhar lá fora”.
No INOV Contacto não escolhes o destino, querias ir para o Estados Unidos da América e… acabaste em Espanha. Como foi a tua reação?
Tinha em mente ir para os Estados Unidos da América, é um país pelo qual tenho muita curiosidade, lá a indústria farmacêutica é muito forte. Até achei que, quando me candidatei, que ia ficar no outro lado do mundo porque ex-colegas meus tinham ficado em Timor Leste, Moçambique, etc., e achava que ia por aí… Depois, soube que ficava em Madrid… há uma foto da minha casa de desilusão (risos), de “ok, afinal é aqui ao lado”.
Economicamente, Espanha é muito melhor que os Estados Unidos da América, lá o custo de vida é muito elevado. Claro que a bolsa no programa é de acordo com o país que ficamos. Espanha acabou por ser mais vantajoso em termos de salário.