As medidas têm sido aos poucos e poucos menos rigorosas, mas deve sempre haver um grande controlo do que é feito, se por um lado um grupo defende que é estritamente necessário as restrições, por outro lado, há quem julga que as medidas estão a ser exageradas, como é o caso do médico português Nelson Olin, consultor da WHO Academy, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O médico português explica “a tendência deste vírus é de se tornar endémico, esta é a única forma de a médio e longo prazo se criar uma imunidade de grupo. Neste momento, há um certo exagero nas medidas tomadas do ponto de vista do distanciamento, das máscaras, das luvas e da circulação dentro de espaços”.
O especialista defende que é preciso ter noção do preço a pagar, defendendo que Portugal está em muito o adquirir da imunidade de grupo que nos iria proteger a todos, no entanto, é uma visão pessoal e não uma posição da Organização Mundial da Saúde.
Acrescenta que os grupos de risco devem continuar a ser protegidos, pelo menos, enquanto não existir uma vacina ou tratamento, que as medidas de proteção como a lavagem de mãos são mais que suficientes para que não haja a propagação em grande escala.