Arranca já no dia 20 a edição deste ano do festival DocLisboa, com uma nova secção, um novo prémio e um total de quase 260 filmes em exibição.
A organização anuncia-a como uma edição “muito aventurosa e aberta”, e um “ponto de encontro” em torno do documentário. De 20 a 30 de outubro, várias salas de cinema da capital vão exibir mais de duas centenas e meia de filmes, dos quais 46 são portugueses e 13 estarão em competição.
Na competição portuguesa estarão 12 filmes, entre os quais Ama-San, de Cláudia Varejão, já premiado na República Checa, A cidade onde envelheço, produção luso-brasileira de Marília Rocha, Cruzeiro Seixas – As Cartas do rei Artur, de Cláudia Rita Oliveira, e O espectador espantado, de Edgar Pêra.
Para a competição internacional foram selecionados 18 filmes, e Correspondências, de Rita Azevedo Gomes, é o representante português, feito a partir das cartas escritas entre Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Andresen, e que esteve em competição em Locarno.
Em parceria com a Fundação José Saramago e com a livraria Lello, foi criado ainda um prémio para o melhor filme maioritariamente falado em língua portuguesa, um galardão transversal a todas as competições.
Na programação, a par das secções competitivas, dos programas Riscos, Verdes Anos ou Heart Beat, este ano o DocLisboa inaugura a secção Da Terra à Lua, apresentada como uma espécie de “cápsula ou bola de cristal” que dará um panorama sobre o mundo. Neste contexto, serão exibidos filmes como Austerlitz, de Sergei Loznitsa, Between Fences, de Avi Mograbi – que estará em Lisboa – e Lo and Behold, Reveries of the connected world, de Werner Herzog.
Nesta secção estarão também dois filmes portugueses em primeira exibição mundial: a curta-metragem Paris 15/16, de Teresa Villaverde, e a longa Pedra e cal, de Catarina Alves Costa.
Durante o DocLisboa será ainda apresentado um novo projeto da associação Apordoc, intitulado SCI-DOC, vocacionado para projetos e filmes de divulgação científica.
A abertura do festival acontece com Oleg y las raras artes, do venezuelano Andrés Duque, e o encerramento com Nos interstícios da realidade, de João Monteiro, sobre o realizador português António de Macedo.
O DocLisboa tem lugar na Culturgest e no Cinema São Jorge, mas terá também programação na Cinemateca, nos museus Calouste Gulbenkian e Oriente, bem como festas diárias no Palácio do Príncipe Real.
Fica atento, porque a Mais Superior vai ter passatempos com oferta de convites para o DocLisboa!
[Foto: Organização]